Alberto Pimenta

Alberto Pimenta nasceu no Porto em 1937. Licenciou-se em Filologia Germânica na Universidade de Coimbra. Leitor de Português e de Literatura Portuguesa na Universidade de Heidelberg, contratado pela própria Universidade uma vez demitido pelo governo português, pela sua posição antifascista. Nela continuou a lecionar até regressar a Portugal dois anos depois da Revolução de Abril. Seguiram-se anos de intensa atividade literária e artística ligada ao experimentalismo e à vanguarda. A diversidade da sua obra atravessa vários géneros e áreas artísticas. Poeta, dramaturgo, narrador, ensaísta, tradutor, professor universitário, linguista, performer.

Poesia Experimental, Poesia Visual, Poesia Fonética, Pintura-colagem, poesia, ficção, performance, são recorrentes na sua obra interdisciplinar de mais de 50 anos. Irreverente, crítico, controverso, polémico, acutilante, constrói e exprime os seus pontos de vista e enunciados artísticos com base numa inquieta e informada capacidade analítica, abordando objetos de estudo transversais e temas polémicos. É professor aposentado da Universidade Nova, tendo lecionado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

ALGUNS LIVROS
POESIA
Zombo. Edições do Saguão. 2019.
Pensar Depois | No Caminho. Edições do Saguão. 2018.
Nove Fabulo, o Mea Vox | De Novo Falo, a Meia. Pianola Editores. 2016.
Autocataclismos. Pianola Editores. 2014.
Al Face-Book. 7 Nós. 2012.
De nada [Audiolivro]. Boca. 2012.
Reality Show ou Alegoria das Cavernas. Mia Soave. 2011.
O Desencantador. 7 Nós. 2011.
Registo de viver. [Livro-objeto artístico e filme]. Perve Global. 2010.
Prodigioso Acanto. &etc. 2008.
Que lareiras na floresta. [Antologia]. 7 Nós. 2007.
Indulgência plenária. &etc. 2007.
Tanto fogo e tanto frio: O último sonho de Olímpio. &etc. 2007.
Planta rubra. &etc. 2007.
Imitação de Ovídio. &etc.2006.
Marthiya de Abdel Hamid segundo Alberto Pimenta. &etc. 2005.
A encomenda do silêncio. [Antologia]. Odradek. 2004.
Tijoleira. &etc. 2002.
Grande colecção de inverno 2001-2002. &etc. 2001.
Ode pós-moderna. &etc. 2000.
As moscas de pégaso. &etc. 1998.
Verdichtungen. Splitter. 1997.
A sombra do frio na parede. Edições Mortas. 1996.
Santa copla carnal. Fenda. 1993.
A divina multi(co)média. &etc. 1992.
Tomai, isto é o meu porco. Fenda. 1992.
Obra quase incompleta. [Poesia reunida]. Fenda. 1990.
Ainda há muito para fazer. &etc. 1998.
The Rape. Fenda. 1988.
Metamorfoses do vídeo. [Antologia com org. de Filipe Luís e António Pocinho. Ribeiro Editor. 1986.
Read Read & Mad. &etc. 1984.
Adan. Hueso número. 1984.
In modo di-verso. Ripostes. 1983.
Homilíada Joyce in Joyciana, com Ana Haterly, E.M. de Melo e Castro e António Aragão. &etc. 1982.
Canto nono. Lisboa. 1981.
Jogo de pedras. [antologia]. Appia. 1980.
Ascensão de dez gostos à boca. Coimbra. 1977.
Corpos estranhos. Coimbra. 1973.
Os entes e os contraentes. Coimbra. 1971.
O labirintodonte. Lisboa. 1970.
PROSA
Bestiário Lusitano. [2ª edição]. Momo. 2014.
Discurso Sobre o Filho-da-Puta. 7 Nós. 2010.
Deusas ex-machina. Teorema. 2004
Solos de Valdemar Santos (com SELOS de Alberto Pimenta). Eterogémeas. 2001.
Elles: um epistolado. Com Ana Haterly. Escritor. 1999.
A repetição do caos. &etc. 1997.
Adresse aux fils de pute. L’insomniaque. 1996.
O terno feminino. &etc. 1994.
Discurso sobre el hijo de puta. Víctor Orenga. 1990.
Sex shop suey. &etc. 1988.
As 4 estações. &etc. 1984.
Discurso sobre o filho da puta. Codecri. 1982.
Discorso sul figliodiputtana. All’Insegna del Pesce.1980.
Bestiário Lusitano. Appia. 1980.
Discurso sobre o filho-da-puta. Teorema. 1977.
TEORIA
O silêncio dos poetas. [Ed. revista e ampliada com A dimensão poética das línguas]. Cotovia. 2003.
A magia que tira os pecados do mundo. Cotovia. 1995.
A metáfora sinistra. Quimera. 1989.
A (más)cara diante da cara. Com João Barrento, Eulália Barros e Y.K. Centeno. Presença.1982.
O silêncio dos poetas. A regra do jogo. 1978.
Il silenzio dei poeti. Feltrinelli. 1978.